Cordel nº 512,
lançamento exclusivo, será declamado logo mais na feira de Coronel Ezequiel –
RN, por encomenda do Vereador Marinaldo, no aniversário de 4 anos da mudança da do dia
da feira, do domingo para a sexta-feira.
“Feira na sexta
Mudança
Aprovada”.
O poeta está
presente
Sem ter medo de
rimar,
A convite de Marinaldo
Vereador desse
lugar,
A quatro anos
estive aqui
Rimando sem me
cansar.
Lembrem que a
quatro anos
Pra sexta a feira
passou,
Naquele tempo
novidade
Que alguém se
assustou,
E hoje estou de
volta
Pra mostrar que
aprovou.
01.
Quando era no
domingo
Era aquela
desanimação,
Barraca quase não
tinha
Nem mercadorias
pelo chão,
No mercado, quase
nada
Recordem pra dar
razão.
Os anos foram
passando
E nossa feira se
acabando,
O mercado
destiorado
Dava pena agente
olhando,
Pois a única
solução
Foi o seu dia
mudando.
O mercado foi
restaurado
Voltando a dar
prazer,
Tudo limpo com
higiene
Para o feirante
vender,
Até praça de
alimentação
Para quem quiser
comer.
02.
Lá fora muitas
barracas
E virou logo
tradição,
Na época declamei
versos
No dia da
inauguração,
Deixando aqui na
feira
A minha inspiração.
Quatro anos se
passaram
E esse poeta
voltou,
Num evento cultural
Que Marinaldo organizou,
Trazendo mais um
cordel
Pois ele me
convidou.
Na época era
Secretário
E hoje ele é
vereador,
Essa feira é seu
orgulho
Pois pela mudança
batalhou,
E ele sabe que
nesse dia
A população
aprovou.
03.
Ele incentiva a
cultura
E já tem Lei
aprovada,
Dá apoio aos
artistas
Em troca não cobra
nada,
Vereador e amigo
E com certeza
camarada.
Ele sabe que feira
livre
É fonte de cultura
popular,
Uma antiga tradição
Que não pode se
acabar,
Por isso essa
mudança
No objetivo de
melhorar.
São quatro anos de
feira
Nessa mudança
eficaz,
Uma mudança
aprovada
Para não voltar
jamais,
A cada dia
crescendo
Num clima de muita
Paz.
04.
Nessa feira tu
encontra
O que pensar em
comprar,
Vou citar algumas
coisas
Durante o meu
rimar,
Desculpe se
esquecer
De no seu produto
falar.
Aqui tem carne de
gado
De bode, porco e
guiné,
Tem frango vivo e
abatido
Bom tira-gosto pra
mé,
Tem peixe do Barro
Branco
E talvez tenha do
Imbé.
Na verdura tem
coentro
Tem cebola e
pimentão,
Cenoura, alho e pimenta
Tem alface e
agrião,
Batata, tomate e
repolho
Beterraba e
cebolão.
05.
Nas frutas tem
melancia
Tem banana e tem
maçã,
Abacaxi e abacate
E pinha que eu sou
fã,
Lembrando que a
feira é
Na sexta pela
manhã.
Tem laranja e
abacate
Não esquecendo
limão,
Tem o nosso
maracujá
Deixando um
amarelão,
Tem jaca e se tu
procurar
Vai encontrar fruta
pão.
No mercado tem
buchada
Para quem quiser
comer,
Tem uma pinga da
boa
Para quem quiser
beber,
E sempre cabe mais
um
Feirante para
vender.
06.
Temos a feira de roupas
Num colorido
especial,
Tem moda de Caruaru
Tem de São Paulo e
Natal,
O preço é
piquininim
Pra zona urbana e
rural.
Tem CD e DVD
Pras boas músicas
curtir,
Sempre aparecem
sanfoneiros
Pra você se
divertir,
Se acham que estou
mentindo
Só precisa conferir.
E temos também a
troca
De objetos e
animais,
O sabido sai
ganhando
E não esquece
jamais,
Quem perde, retorna
liso
Pro amparo de seus
pais.
07.
Com isso são quatro
anos
Da feira na
sexta-feira,
Cada dia aumenta
mais
Sem precisar de
carreira,
Mudança que aprovou
Numa atitude
verdadeira.
Você não precisa
mais
Se deslocar pra
Santa Cruz,
Pois aqui você
encontra
Até o pavio da luz,
Na feira, na
sexta-feira
Com as bênçãos de
Jesus.
Obrigado amigo
Marinaldo
Por mais uma vez
dar a mão,
A esse poeta matuto
Que transpira
inspiração,
E se assina Flávio
Dantas
O Poeta do Povão.
08.
Autor:
Flávio Dantas
O Poeta do
Povão.
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