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sábado, janeiro 25, 2014

Estou de Volta!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

“Vou Selar o Meu Jumento”.

Amigo que me escuta
Ou mesmo esse verso ler,
Eu tô dispranaviado
E um desabafo vou fazer,
Pois esse preço não aguento
Vou selar o meu jumento
E o motivo vou dizer.

01.

Vou selar o meu jumento
Pois eu não aguento mais,
Quando boto gasolina
Passando de três reais,
Isso na Serra do Cuité
Que eu não arredo o pé
Pois defendo sempre mais.

Esse preço é em Cuité
Nova Floresta e Jaçanã,
Quando vamos abastecer
Tarde, noite ou de manhã,
Discambou de três reais
E ninguém aguenta mais
E de pedalar virei fã.

02.

Estou usando bicicleta
Pra moto dizendo não,
Eu deixei de andar de carro
De ônibus e caminhão,
Selei até o jumento
Pois esse preço não aguento
Confira e me dê razão.

E quando descemos a Serra
A raiva aumenta mais,
Pois o preço da gasolina
É menos de três reais,
Só na Serra do Cuité
O preço tá como é
Pra tirar a nossa Paz.

03.

Por isso caro amigo
Que está a me escutar,
Diga não a esse absurdo
E comece a pedalar,
Ou mesmo sele o jumento
Diga não a esse aumento
Só não sei se vai baixar.

Esse desabafo foi escrito
Através da inspiração,
De um poeta matuto
Que transpira inspiração,
Que já selou o jumento
E se assina no momento
Como o Poeta do Povão.

04.


Flávio Dantas
25/01/14.
Cordel nº  522
Jaçanã - RN

sábado, janeiro 04, 2014

Sábado lembra comida!!!!!!!!!!!!!!!!!!

4º Cordel dos 31 que pretendo lançar neste mês de janeiro(um por dia), se Deus quiser.

“Meus alimentos de criança”.

Hoje cedo eu recordava
Fuçando no baú da lembrança,
Coisas boas do passado
Que eu guardo na lembrança,
De comidas eu lembrei
Também bebidas recordei
Meus alimentos de criança.

Com certeza eram menos
Os produtos que ofendia,
A química quase não tinha
Eu recordei com alegria,
Pois nossa alimentação
Tinha na base o feijão
Sagrado no dia a dia.
01.

Tinha sagrado o feijão
Cultivado na invernada,
Pois a semente de laboratório
Não tinha na minha estrada,
A semente pra plantar
Era daquele mesmo lugar
Numa garrafa guardada.

O nosso leite de vaca
Era puro e natural,
Chegava na nossa casa
Diretinho do curral,
Pois a vaca de ração
Só tinha a plantação
Nada de coisa inventada.





O suco para o almoço
Era de frutas do pomar,
Esse tal refrigerante
Não entrava nesse lar,
Era excelente o sabor
Era natural a sua cor
Dava gosto se provar.
02.

O cuscuz era grosseiro
Não era esse refinado,
O milho estava maduro
No dia colhido no roçado,
Pois mamãe ralava a mão
E levava pro fogão
Pela lenha alimentado.

Não tinha frango de granja
Que ofende por demais,
Tinha galinha caipira
Com sabor e muito mais,
Não ofendia a ninguém
E até hoje ela tem
Pois não se esquece jamais.

Eu comia tapioca
Ao invés de pão francês,
Comia coco com rapadura
Ao invés dos doces de vocês,
Tinha força pra trabalhar
Para no sítio lidar
Qualquer hora, dia ou mês.
03.

Ao invés de peixe enlatado
Ia pro açude pescar,
Ao invés de ovo de granja
Ia no ninho só apanhar,
Eu não comprava maçã
Preferia uma romã
Para me deliciar.



Eu comia bague de jaca
Com um doce especial,
Comia o caroço cozinhado
Na nossa zona rural,
Quebrava coco catolé
Degustava sentado ou em pé
Uma delicia genial.

Diferente de hoje em dia
Com tanta transformação,
A saúde foi pro brejo
Cresceu fábrica de caixão,
Por isso as saudades são tantas
Na lembrança de Flávio Dantas
O Poeta do Povão.
04.

Cordel nº 517
Flávio Dantas
O Poeta do Povão
Jaçanã – RN, 04/01/14.

sexta-feira, janeiro 03, 2014

E pegue poesias!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

3º de 31 cordéis que pretendo lançar em Janeiro de 2013(um a cada dia), se Deus quiser.
"A Escola de Ontém e a Escola de Hoje".

Hoje cedo eu matutava
Pois queria escrever,
Eu procurava um mote
Para o meu guia ser,
Lembrei da educação
De nossa população
E agora estou a ler.

Daquela escola de ontém
Com certeza vou falar,
Com a escola de hoje
Talvez eu possa comparar,
Escute com atenção
Se gostar me dê razão
Pois eu mostro ao rimar.
01.
Naquela escola de ontém
Respeito nunca faltava,
O professor era o mestre
Que muito bem ensinava,
Tinha palmatória pra mão
Como grande punição
Praquele que aprontava.

O aluno se levantava
Na chegada de visitante,
Pois sabiam respeitar
A todos a cada instante,
Não tinha computador
Só que existia valor
Até com o mais ignorante.

E na escola de hoje
O respeito desapareceu,
Até professor apanha
Isso muito aconteceu,
Não tem palmatória não
Tem é falta de punição
O respeito se perdeu.
02.
Quando chega um visitante
O barulho é demais,
O respeito não existe
Até mesmo com os pais,
Hoje tem o computador
Falta o respeito e o amor
E com certeza a Paz.

Naquela escola de ontém
Era pouca a alimentação,
Até um taco de rapadura
Agente levava na mão,
Se dividia o que comer
No caminho de aprender
Sem haver reclamação.

E nessa escola de hoje
A merenda é variada,
Tem até nutricionista
Para nutrir a meninada,
Muitos atiram no chão
Se negando a nutrição
Por ele ela foi negada.
03.
Naquela escola de ontém
Agente andava a pé,
Sem dinheiro e material
Mas se estudava com fé,
Com muita dificuldade
No campo ou na cidade
Veja só como é que é.

Nessa escola de hoje
Tem transporte escolar,
Tem o tal Bolsa familia
Pra pagar pra estudar,
Tem muito material
Tem escola integral
Falta a vontade chegar.

A escolha sempre é livre
Depende da opinião,
Sou matuto beradeiro
Prefiro a da tradição,
Onde tinha respeito demais
Como no regime dos pais
Do Poeta do Povão.

Cordel nº 516
Jaçanã - RN, 03/01/2014.

quinta-feira, janeiro 02, 2014

O verdadeiro ar puro!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

2º de 31 cordéis que pretendo lançar em janeiro de 2014(um por dia), se Deus quiser.

“Pedalando Pra Pedra Redonda”.


Nesse ano que se inicia
Recomeçamos a pedalar,
Dessa vez quatro ciclistas
Decidiram se aventurar,
Com Felipe estreando
Ao amanhecer pedalando
E a saúde a preservar.

O poeta e a esposa
Com Vinicius completando,
O destino, a Pedra Redonda
Que estava nos esperando,
Isso tudo em Jaçanã
Cidade que eu sou fã
No alto da serra brilhando.
01.

Saímos as cinco horas
Num belo amanhecer,
Cortando a Zona Rural
Com alegria e prazer,
E no Mirante do Rangel
Ficamos perto do Céu
Numa beleza podem crer.

Descemos aquela ladeira
Que hoje é de calçamento,
As emoções não faltavam
Surgindo a cada momento,
Com uma bela vegetação
Colorindo de verdão
Pra não cair no esquecimento.
Em seguida a chegada
No destino já traçado,
A famosa Pedra Redonda
Um local pouco visitado,
A beleza é total
Isso na Zona Rural
Hoje em versos citado.
02.

Inúmeras fotografias
Pra esse momento registrar,
Aquele ar todo puro
Nós pudemos respirar,
Com os pássaros cantando
O Sol já nos clareando
Isso em nosso pedalar.

Conheci a Pedra Redonda
Coisa que a muito eu planejava,
Não tinha vindo por descuido
Pois dela muito se falava,
Hoje estou muito feliz
Pois estar aqui eu sempre quis
E hoje eu jamais faltava.

Começamos o retorno
O destino era Cuité,
Enfrentamos as ladeiras
Nenhuma subimos a pé,
Todas subimos pedalando
Com a saúde ajudando
Com paciência e com fé.
03.







Em Cuité Vinícius ficou
Pois precisava trabalhar,
O grupo passou a três
Retornando para o lar,
Destino final Jaçanã
As oito horas da manhã
Tomar banho e descansar.

Lembrando a Pedra Redonda
Não podemos esquecer,
Pense um cenário bonito
Que nos enche de prazer,
Valeu a pena o pedal
Por nossa Zona Rural
Nesse belo amanhecer.

E ainda fica o registro
Através da narração,
De um poeta matuto
Que transpira inspiração,
Que registrou em cordel
A Pedra Redonda no Rangel
Com o Poeta do Povão.
04.

Cordel nº 515
Jaçanã – RN, 02/01/2014.



 

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