Meus bois de osso
As vezes fico pensando
Quando eu era mais moço,
Onde as coisas de ouro
Não tinham no meu pescoço,
O meu gado com certeza
Ainda eram bois de osso.
Não sei se tinha de plástico
Pra vender em algum lugar,
Mais dinheiro eu não tinha
Nem ia “aperriar”,
Para forçar os meus pais
Sem poder para comprar.
Meus brinquedos eram simples
Mas eu brincava feliz,
Brinquedos artesanais
Garanto que muitos fiz,
Cada um brinca como pode
É assim que o povo diz.
Os meus simples bois de osso
Me davam satisfação,
Colocava em currais
Espalhados pelo chão,
Isso sim, era brinquedo
Pro poeta do povão.
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