10º de 30
cordéis que pretendo lançar neste mês de setembro de 2013. Se Deus quiser.
“A Minha Casa
de Taipa”.
Eu sempre
admirei
Desde os
tempos de criança,
As
precárias habitações
Hoje
virando lembrança,
De taipa
são as casinhas
Fruto de
lembranças minhas
Mas, me
enchem de esperança.
.
01.
Por mais
simples que elas sejam
Possuem
arquitetura,
Num
trabalho artesanal
Completo
de compostura,
Acho
bonito demais
Abrigam
filhos e pais
Numa vida
muito dura.
Por mais
simples o lugar
Comportam
felicidade,
Sendo na
zona rural
Ou arredor
da cidade,
São bem
seguras no chão
Terremoto
ou furacão
Elas
aguentam de verdade.
02.
Com a madeira
da mata
A casa é construída,
Linha,
vara e cipó
Tem a
armação garantida,
Pedra e
barro pra encher
Nas
paredes a crescer
Tudo com a
mão batida.
A casa é o
cenário
Do
nordeste brasileiro,
É a cara
do sertão
Num relato
verdadeiro,
Precisa de
um cuidadinho
Sempre
olhar num cantinho
Se não se
esconde o barbeiro.
03.
A cama
sempre é de vara
Com o
colchão de capim,
A louça
vai ser de barro
O fogão é
num “cantim”,
Uma rede
pendurada
Numa
forquilha agarrada
Numa
alegria sem fim
Uma
casinha de taipa
Sempre me
deixa encantado,
Merece
preservação
Para
lembrar do passado,
Isso tem
dignidade
Sem
esquecer a verdade
Por tempos
vivenciado.
04
Jaçanã –
RN, 10/09/2013.
Cordel nº
472.
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