“Flávio Dantas,
48 Anos”.
2011
O poeta vem rimando
Tomado de esperança,
Olhando o seu passado
Viajando na lembrança,
São coisas para lembrar
Que pra sempre vão ficar
Me sinto uma criança. 01.
Quarenta e oito chegou
Hoje estou de parabéns,
Rodeado de amigos
Pessoas que me quer bem,
Eu agradeço feliz
Nesse verso que eu fiz
Que dedico pra alguém.
Nasci em Campina Grande
No ano sescenta e três,
O dia você já sabe
E com certeza o mês,
Na cidade do forró
Onde nunca fiquei só
Nascia o poeta da vez. 02.
A Rua Sílvia Jardim
Ganhava um morado,
Pra correr pelas calçadas
Por seis anos com valor,
Emcabulado demais
Orgulho para seus pais
Nascia um trovador.
Começa anos setenta
Na beleza da manhã,
O poeta tá chegando
Pra querida Jaçanã,
Pois de Campina voltou
Pra ficar aqui chegou
Na cidade que sou fã. 03.
Criança que vendeu puxa
Vendeu batata e dindin,
Um vendedor de coentro
Que nunca achou ruim,
Menino trabalhador
Que pra vida dá valor
Com certeza até o fim.
No meu tempo de criança
Já gostava de trabalhar,
Coisa que meus velhos pais
Gostavam de me ensinar,
Pra ser um homem de bem
Sem encrenca com ninguém
Como sempre foi meu lar.04.
Nos meus tempos de criança
Eu brinquei até demais,
Sendo um menino pobre
Sempre ao lado de meus pais,
Eu não tinha carro grande
Tinha pequenos de flande
Era feliz, tinha PAZ.
Rico tinha boi de plástico
Mas os meus eram de osso,
Coisas belas, enfeitadas
Não tinham em meu pescoço,
Mais tinha honestidade
E muita felicidade
Sem precisar alvoroço. 05.
O revolver que brincava
Eu fazia de carrapateira,
As caçadas que fazia
Foi com uma baladeira,
Hoje eu me sinto mal
Por ter matado animal
Nessa minha brincadeira.
Tenho orgulho de lembrar
Do meu tempo de criança,
Beber álcool nem pensar
Pois sadia era a infância,
Eu tinha muito prazer
Nesse início do viver
Que hoje trago na lembrança.
06.
Cigarro nunca tentei
Nem aumenos experimentar,
Isso agradeço à DEUS
Por essa glória me dar,
Pois sadio é o meu pulmão
Livre minha respiração
Só tenho que festejar.
Fui criança e com orgulho
Pras drogas eu dei um não,
Nunca me ofereceram
Pois rejeitaria com razão,
Pela vida tenho amor
Conservo o meu valor
Sou feliz de coração. 07.
Esse poeta veio ao mundo
Fruto do amor de meus pais,
Que hoje estão com DEUS
E eu não lhes esqueço jamais,
Sei que hoje estão feliz
Ouvindo o verso que fiz
Num clima de amor e PAZ.
São quarenta e oito anos
Com amor no coração,
Na vida dessa criança
Que transpira inspiração,
Que agradece à DEUS
Por centenas de versos seus
Sendo O Poeta do Povão.
08.
Flávio Dantas/ Jaçanã - RN
Email: flaviodantas35@yahoo.com
Blog:flaviodantasrn.blogspot.com
O poeta é natural de Campina Grande-PB, nascido em 09/10/63, sendo filho de Edmundo Dantas e de Severina Medeiros, é casado com Lucicléa e tem um filho de nome Arthur. Desde de dezembro de 1969 reside em Jaçanã-RN.
Sempre gostou de escrever rimas, mas só a partir de 2002 começou à guardar seus trabalhos, ultrapassando hoje os mil escritos, sendo esse o de nº 220 impresso em livreto de cordel.
“Flávio Dantas,
48 Anos”.
Coleção Própria/ Cordel nº 220
Jaçanã - RN / 09-10-11
Obrigado meu DEUS pela vida.
Autor:Flávio Dantas
O Poeta do Povão
0 comentários:
Postar um comentário