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quarta-feira, fevereiro 20, 2013

Coleção de humor.



“A Viúva Virgem”.

O poeta chega em verso
Mais um causo vai contar,
Envolvendo uma viúva
Que gostava de casar,
Mesmo assim estava virgem
Fique atento pra confirmar.

Foi casada por dez vezes
Mas nunca concretizou,
O objetivo do casamento
Pois cada marido falhou,
Por isso ainda é virgem
Isso ela confirmou.     01.

E não é que a danada
Se casou-se outra vez,
Com essa foi onze vezes
Eu confirmo pra vocês,
Vamos ver se dessa vez
Ela conta o que fez.

E chega a grande noite
Pra viúva se animar,
Quem sabe se é dessa vez
Que o cabaço vai voar,
E a história dessa virgem
Vai poder se acabar.

O marido animado
Abraça o seu amor,
Faz carícias de amante
Com certeza com fervor,
Ela grita que é virgem
Conservando seu valor.     02.

Ele fala meu benzinho
Eu não posso acreditar,
Tu casas-se por dez vezes
E virgem não pode estar,
Ela diz, a história é longa
Escute, vou te contar.

Pois tive dez casamentos
E mostrarei a razão,
Tu vai ver que em nenhum deles
Aconteceu penetração,
Por isso ainda sou virgem
Pra minha decepção.

O primeiro era político
E você sabe como é,
Prometia o que não tinha
Até a Serra do Cuité,
Mas o danado não cumpria
Acredite se quizer.     03.

Pois promessa de político
Ninguém pode acreditar,
Com isso eu saí virgem
Você pode apostar,
Promessa sem cumprimento
Não chega a nenhum lugar.

O segundo era bancário
E deu errado outra vez,
Só entendia de fundos
Dia,noite,ano e mês,
Eu continuava virgem
E confirmo pra vocês.

A história dessa virgem
Escutem com atenção,
Com certeza a coitada
Não passava do tesão,
Pois na certa os casamentos
Só traziam decepção.    04.

O terceiro era massagista
Musculoso pode crer,
Mais só sabia esfregar
Pra viúva só sofrer,
Pois continuava virgem
Para quem quizesse ver.

Terminava o casamento
Mais uma decepção,
Pois já levou três pra cama
Não teve penetração,
Coitada da viuvinha
De quem falo em narração.

O quarto era poliglota
Ela disse agora vai,
Um homem tão entendido
Me decepcionar não vai,
Quem sabe eu vou ser mãe
E ele vai ser o pai.    05.

Só que por mais uma vez
Ela teve decepção,
Pois o tal de poliglota
Não fazia nada não,
Pois só entendia de línguas
Com certeza um babacão.

E o quinto casamento
Foi com um cabra de valor,
Era muito valentão
Bastante trabalhador,
Tendo como profissão
O ramo de caçador.

Mais uma vez não deu certo
Você pode acreditar,
Porque esse caçador
Chegou pra decepcionar,
Só entendia de veados
Pro casamento acabar.    06.

O sexto era um médico
Que de branco se vestia,
Na noite do casamento
Lhe encheu de alegria,
A viúva disse é hoje
Pois estou em euforia.

Mas o negócio deu errado
Mais uma decepção,
Pois o médico só examinou
Não teve penetração,
Mais um que não teve jeito
Acredite, meu irmão.

E em breve chegaria
O seu sétimo casamento,
A viúva animada
Esperava o momento,
Pra perder o seu cabaço
Um símbolo de sofrimento.  07.

Arranjou um perfumista
E o destino foi cruel,
Pois o danado era que nem
Uma abelha atráz do mel,
Contentando-se com o cheiro
Que pra ela era um féu.

O oitavo era um juiz
Daqueles do interior,
Mais uma decepção,
Ela não guardou rancor,
Nesse caso não tem vara
Acredite, sim senhor.

Eram oito casamentos
De pura decepção,
Ela continuava virgem
Vocês sabem a razão,
Êita cabaço arrochado
Que não tem penetração.   08.

E o nono casamento
Não pôde esquecer jamais,
Pois o danado do marido
Não tava enterrando mais,
Era um coveiro aposentado
Só entendia de cemitério e PAZ.

Coitada da viuvinha
Que chorava sem parar,
Pois nove dos seus maridos
Não conseguiram arrancar,
O danado do cabaço
Que ela tem pra confirmar.

O décimo era do PT
E vejam como é que é,
Pois chegaram no poder
Com homem e com mulher,
Estão por cima, nada fazem
Acredite quem quizer.     09.

Por isso eu estou virgem
Ela disse com razão,
Fui casada por dez vezes
Só tive decepção,
Tu é última esperança
De arrancar o cabação.

Mas vejam só o destino
Que essa viúva traz,
Ele disse seu cabaço
Tu não vai perder jamais,
Agora digo por que
E me escute em PAZ.

Pois eu sou do PMDB
Na certa paraibano,
Não consigo fazer nada
Por que eu só faço plano,
E se depender de mim
Tu tá virgem mais um ano.   10.

Com isso a viuvinha
Preserva o cabação,
Tomara que ela não venha
Resolver a situação,
Procurando Flávio Dantas
O Poeta do Povão.      11.















Flávio Dantas
O Poeta do Povão
Jaçanã-RN
2.010.

Obs: Trabalho de humor escrito baseado em um texto que o poeta encontrou na internet,com autor desconhecido. Com interesse apenas de levar entreentendimento aos leitores.










Flávio Dantas
O Poeta do Povão/Jaçanã-RN.
Email:  flaviodantas35@yahoo.com
     O poeta nasceu na cidade de Campina Grande-PB,em 09/10/63,sendo filho de Edmundo Dantas e de Severina Medeiros,é casado com Lucicléa e tem um filho chamado Arthur.Desde dezembro de 1969 reside em Jaçanã-RN.
     Desde criança gosta de escrever poesias,mas, só a partir de 2002 é que começou a guardar seus trabalhos,ultrapassando hoje, mais de mil escritos,esse é o verso nº 148 impresso em cordel.
     Esse é mais um trabalho de humor,que dedico as pessoas que não sentem vergonha de dar belas gargalhadas,sem medo de serem felizes.
“A Viúva Virgem”.












Cordel nº  148
Jaçanã-RN/abril de 2010.
Autor: Flávio Dantas
           O Poeta do Povão.
“Obrigado meu DEUS,
pelo dom da VIDA”.


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