“A
Viúva Virgem”.
O
poeta chega em verso
Mais
um causo vai contar,
Envolvendo
uma viúva
Que
gostava de casar,
Mesmo
assim estava virgem
Fique
atento pra confirmar.
Foi
casada por dez vezes
Mas
nunca concretizou,
O
objetivo do casamento
Pois
cada marido falhou,
Por
isso ainda é virgem
Isso
ela confirmou. 01.
E
não é que a danada
Se
casou-se outra vez,
Com
essa foi onze vezes
Eu
confirmo pra vocês,
Vamos
ver se dessa vez
Ela
conta o que fez.
E
chega a grande noite
Pra
viúva se animar,
Quem
sabe se é dessa vez
Que
o cabaço vai voar,
E
a história dessa virgem
Vai
poder se acabar.
O
marido animado
Abraça
o seu amor,
Faz
carícias de amante
Com
certeza com fervor,
Ela
grita que é virgem
Conservando
seu valor. 02.
Ele
fala meu benzinho
Eu
não posso acreditar,
Tu
casas-se por dez vezes
E
virgem não pode estar,
Ela
diz, a história é longa
Escute,
vou te contar.
Pois
tive dez casamentos
E
mostrarei a razão,
Tu
vai ver que em nenhum deles
Aconteceu
penetração,
Por
isso ainda sou virgem
Pra
minha decepção.
O primeiro era
político
E
você sabe como é,
Prometia
o que não tinha
Até
a Serra do Cuité,
Mas
o danado não cumpria
Acredite
se quizer. 03.
Pois
promessa de político
Ninguém
pode acreditar,
Com
isso eu saí virgem
Você
pode apostar,
Promessa
sem cumprimento
Não
chega a nenhum lugar.
O segundo era
bancário
E
deu errado outra vez,
Só
entendia de fundos
Dia,noite,ano
e mês,
Eu
continuava virgem
E
confirmo pra vocês.
A
história dessa virgem
Escutem
com atenção,
Com
certeza a coitada
Não
passava do tesão,
Pois
na certa os casamentos
Só
traziam decepção. 04.
O terceiro era
massagista
Musculoso
pode crer,
Mais
só sabia esfregar
Pra
viúva só sofrer,
Pois
continuava virgem
Para
quem quizesse ver.
Terminava
o casamento
Mais
uma decepção,
Pois
já levou três pra cama
Não
teve penetração,
Coitada
da viuvinha
De
quem falo em narração.
O quarto era
poliglota
Ela
disse agora vai,
Um
homem tão entendido
Me
decepcionar não vai,
Quem
sabe eu vou ser mãe
E
ele vai ser o pai. 05.
Só
que por mais uma vez
Ela
teve decepção,
Pois
o tal de poliglota
Não
fazia nada não,
Pois
só entendia de línguas
Com
certeza um babacão.
E o quinto casamento
Foi
com um cabra de valor,
Era
muito valentão
Bastante
trabalhador,
Tendo
como profissão
O
ramo de caçador.
Mais
uma vez não deu certo
Você
pode acreditar,
Porque
esse caçador
Chegou
pra decepcionar,
Só
entendia de veados
Pro
casamento acabar. 06.
O sexto era um médico
Que
de branco se vestia,
Na
noite do casamento
Lhe
encheu de alegria,
A
viúva disse é hoje
Pois
estou em euforia.
Mas
o negócio deu errado
Mais
uma decepção,
Pois
o médico só examinou
Não
teve penetração,
Mais
um que não teve jeito
Acredite,
meu irmão.
E
em breve chegaria
O seu sétimo
casamento,
A
viúva animada
Esperava
o momento,
Pra
perder o seu cabaço
Um
símbolo de sofrimento. 07.
Arranjou um
perfumista
E
o destino foi cruel,
Pois
o danado era que nem
Uma
abelha atráz do mel,
Contentando-se
com o cheiro
Que
pra ela era um féu.
O oitavo era um juiz
Daqueles
do interior,
Mais
uma decepção,
Ela
não guardou rancor,
Nesse
caso não tem vara
Acredite,
sim senhor.
Eram
oito casamentos
De
pura decepção,
Ela
continuava virgem
Vocês
sabem a razão,
Êita
cabaço arrochado
Que
não tem penetração. 08.
E o nono casamento
Não
pôde esquecer jamais,
Pois
o danado do marido
Não
tava enterrando mais,
Era
um coveiro aposentado
Só
entendia de cemitério e PAZ.
Coitada
da viuvinha
Que
chorava sem parar,
Pois
nove dos seus maridos
Não
conseguiram arrancar,
O
danado do cabaço
Que
ela tem pra confirmar.
O décimo era do PT
E
vejam como é que é,
Pois
chegaram no poder
Com
homem e com mulher,
Estão
por cima, nada fazem
Acredite
quem quizer. 09.
Por
isso eu estou virgem
Ela
disse com razão,
Fui
casada por dez vezes
Só
tive decepção,
Tu
é última esperança
De
arrancar o cabação.
Mas
vejam só o destino
Que
essa viúva traz,
Ele
disse seu cabaço
Tu
não vai perder jamais,
Agora
digo por que
E
me escute em PAZ.
Pois
eu sou do PMDB
Na
certa paraibano,
Não
consigo fazer nada
Por
que eu só faço plano,
E
se depender de mim
Tu
tá virgem mais um ano. 10.
Com
isso a viuvinha
Preserva
o cabação,
Tomara
que ela não venha
Resolver
a situação,
Procurando
Flávio Dantas
O
Poeta do Povão. 11.
Flávio Dantas
O Poeta do Povão
Jaçanã-RN
2.010.
Obs:
Trabalho de humor escrito baseado em um texto que o poeta encontrou na
internet,com autor desconhecido. Com interesse apenas de levar entreentendimento
aos leitores.
Flávio
Dantas
O
Poeta do Povão/Jaçanã-RN.
Email: flaviodantas35@yahoo.com
O poeta nasceu na cidade de Campina
Grande-PB,em 09/10/63,sendo filho de Edmundo Dantas e de Severina Medeiros,é
casado com Lucicléa e tem um filho chamado Arthur.Desde dezembro de 1969 reside
em Jaçanã-RN.
Desde criança gosta de escrever poesias,mas, só a partir de 2002 é que
começou a guardar seus trabalhos,ultrapassando hoje, mais de mil escritos,esse
é o verso nº 148 impresso em cordel.
Esse é mais um trabalho de humor,que dedico as pessoas que não sentem
vergonha de dar belas gargalhadas,sem medo de serem felizes.
“A
Viúva Virgem”.

Cordel nº 148
Jaçanã-RN/abril de
2010.
Autor: Flávio Dantas
O Poeta do Povão.
“Obrigado
meu DEUS,
pelo
dom da VIDA”.
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