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sexta-feira, fevereiro 22, 2013

Caçuá de Poesias.



Busquei no Caçuá de Poesias um cordel que escrevi em 2004.

“AYRTON SENNA, DEZ ANOS DE SAUDADES”.



Em verso o poeta chega
Com esse tema de paz,
Lembrando de um herói
Que não esquecemos jamais,
São dez anos de saudades
Que lembramos cada vez mais.

Estão fazendo dez anos
Que AYRTON deu Adeus,
Por tudo que ele fez
Seu povo agradeceu,
Com certeza o maior herói
Que o Brasil conheceu.  01.





São dez anos de saudades
Que nos parte o coração,
Pois SENNA era prá nós
Uma grande sensação,
Alegria aos domingos
Com pinta de campeão.

O brasileiro ama o esporte
Tem isso como lazer,
Adora um futebol
Com a bola a correr,
Vibra muito na vitória
Vendo seu time vencer.

Falando em  FÓRMULA 1
Aprendemos a gostar,
Desse esporte que é veloz
Só falta o carro voar,
Por motivo de um Jovem
Que aprendemos a amar.    02.


Eu falo de AYRTON SENNA
Esse jovem corredor,
Que tinha na sua mente
O dom de ser vencedor,
Conquistando o brasileiro
Que passou a lhe dar amor.

As vitórias eram muitas
Tornou-se Tri-campeão,
Em qualquer lugar do mundo
Levantava o povão,
E SENNA ficou conhecido
Por toda população.

Muita gente nem gostava
Desse esporte acompanhar,
Mais depois que surgiu  SENNA
Começaram a gostar,
Porque ele conseguia
Aos poucos nos conquistar.  03.



Namoradas como XUXA
Ele teve pode crer,
ADRIANE GALISTEU
Lhe deu alegria e prazer,
Só quem não gostava dele
Era PROST e PIQUET.

Mas amigos que me escutam
Nessa terra tão fiel,
O destino para SENNA
Se preparava cruel,
E a dez anos ele se encontra
Com certeza lá no céu.

No ano noventa e quatro
Dia do trabalhador,
Num domingo onde ficamos
Assistindo com amor,
Mais uma grande corrida
Desse herói vencedor.     04.

Era mais uma vez SENNA
Tentando nos alegrar,
O país era a ITÁLIA
Bem longe desse lugar,
O circuito era ÍMOLA
Relembre se duvidar.

A corrida tava boa
Tinha muita animação,
Não sei qual foi o problema
Se foi mesmo a direção,
Que causou o acidente
Que nos trouxe aflição.

O brasileiro que assistia
Começou logo a tremer,
Pois via o caso grave
Muita gente à correr,
Um momento como aquele
Jamais vamos esquecer.   05.

SENNA foi socorrido
As pressas pro hospital,
Mais a notícia que  chegava
Era que ele passava mal,
O mundo inteiro apreensivo
Com medo do funeral.

Foi na curva Tamburelo
Que o acidente se deu,
A trezentos quilômetros
Num forte muro bateu,
E à tarde a notícia chegava
Que SENINHA faleceu.

Chorava velho e criança
Homem menino e mulher,
A tristeza era tal
Imagine onde estiver,
Até mesmo nós aqui
Nessa serra de Cuité.   06.

O mundo entrava em choque
Na certa em todo lugar,
Morria o herói das pistas
Que pode nos alegrar,
Parecia até mentira
O que estavam a divulgar.

O povo não se afastava
Dá frente da televisão,
Não parava com certeza
De chegar novo plantão,
Dando a triste notícia
Prá nossa decepção.

Tudo isso faz dez anos
Mas não conseguimos esquecer,
Desse herói AYRTON SENNA
Que vivia a correr,
Alegrando nossos domingos
Com o gosto de vencer.   07.


Isso tudo no domingo
Com o Brasil a chorar,
Na segunda o corpo chegava
Começavam a velar,
Dar o último adeus a SENNA
Em São Paulo sem parar.

O nosso Brasil querido
Com certeza ali parou,
Pois a dor era tão forte
Que no esporte ficou,
Não só no Brasil, mas o mundo
O momento acompanhou.

Seu enterro com certeza
Arrastou a multidão,
Por onde o cortejo passou
Tinha gente dando a mão,
Dando o último adeus
Com lágrimas e emoção.    08.

Estão fazendo dez anos
Que não podemos esquecer,
Do maior piloto da história
Que vivia a correr,
Chamado AYRTN SENNA
Com a sina de vencer.

Seu nome ficou gravado
Por onde ele andou,
Mesmo que não gostasse desse esporte
Um pouco lhe adorou,
Pois SENNA conquistava
O seu povo, seu amor.

Todo ano o povo volta
Ao cemitério pra visitar,
O túmulo desse herói
Que pra sempre vai ficar,
AYRTON Tri-campeão
Com a sina de ganhar.    09.


Ele ganhou muito dinheiro
Com a sua profissão,
Que hoje é utilizado
Com o dom do coração,
Ajudando as crianças
Em nossa população.

É o instituto Ayrton Senna
Ajudando à crianças,
Dando a muitos com certeza,
Um pouco de esperança,
Crianças que o SENINHA
Não vai sair da lembrança.

AYRTON que o Brasil
Nunca vai lhe esquecer,
AYRTON que o mundo inteiro
Pode um dia conhecer,
AYRTON que nos dava
Alegria e prazer.     10.


SENINHA que as crianças de hoje
Aprenderam a dar valor,
SENINHA forma carinhosa
Do brasileiro mostra amor,
SENINHA do Brasil e do mundo
Sem nunca guardar rancor.


São dez anos de saudades
Com o Brasil no coração,
E nesse verso a homenagem
Usando a inspiração,
Do poeta FLÁVIO DANTAS
O Poeta do Povão.               11.











Casa do Cordel
Rua João Fernandes, 59
Jaçanã  -  RN
Email:  flaviodantas35@yahoo.com


                                                             







12.






Verso: “Ayrton Senna,
     Dez Anos de saudades”.
Autor: Flávio Dantas
           O Poeta do povão.   

                  


Coleção  Própria
Cordel    019
Jaçanã-RN
Maio de 2004.

Flávio  Dantas
O Poeta do Povão
Email: flaviodantas35@yahoo.com

          O poeta nasceu  em Campina Grande-PB, e hoje reside em Jaçanã-RN. É casado com Lucicléa e tem um filho chamado Arthur.
          Esse é o décimo nono trabalho impresso em cordel. Uma homenagem ao saudoso Ayrton Senna, nosso grande herói.    




Valeu  Senninha!!!!!!!!!!.

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